sábado, 19 de junho de 2010

enquanto
o rock´n roll dos vinte
já me passou
e os hinos dos setenta
todavia me quedan lejos
balanço esta sonata de vida
em ritmo de ausência
que me faz
e batida de tristeza
que me traz
e não será outra busca
que me completará
nem mesmo outro hálito
que aliviará

o que será, que será?

engano a dor com variações
mergulho nos escritos
de outros mil corações
tento o consolo em outros
cantantes e canções
mas não é o vinho
nem o ressoar
que me vai pôr calmo
ou aliviar
O que não tem descanso,
nem nunca terá
O que não tem cansaço,
nem nunca terá
O que não tem limite

6 comentários:

  1. Belo belo! são só soluções momentâneas, descartáveis, até encontrarmos um descanso interior, mas se não tem limite... o que será??

    Ainda bem que temos nossas "válvulas de escape"

    Perfeitoo

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  2. É que te ler sempre me deixa uma questão comigo mesma, algo que não consigo colocar em palavras, muito menos em sentidos. De certo, que é verdadeiro, isso é e isso basta.


    Um beijo.

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  3. Mergulhar em outros escritos é sempre boa opção.

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  4. E Chico faz dançar outras letras com a propriedade única de quem sente. Você é bom, rapaz.

    Beijoca

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  5. O ritmo da ausência supoem a harmonia de outras presenças,

    um beijo, guri! estive ausente pelo trabalho de música que tirou-me madrugadas

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  6. Olá, desculpe invadir seu espaço assim sem avisar. Meu nome é Fabrício e cheguei até vc através do Blog Alinhavo de Cores. Bom, tanta ousadia minha é para convidar vc pra seguir meu blog Narroterapia. Sabe como é, né? Quem escreve precisa de outro alguém do outro lado. Além disso, sinceramente gostei do seu comentário e do comentário de outras pessoas. Estou me aprimorando, e com os comentários sinceros posso me nortear melhor. Divulgar não é tb nenhuma heresia, haja vista que no meio literário isso faz diferença na distribuição de um livro. Muitos autores divulgam seu trabalho até na televisão. Escrever é possível, divulgar é preciso! (rs) Dei uma linda no seu texto, vou continuar passando por aqui...rs



    Narroterapia:

    Uma terapia pra quem gosta de escrever. Assim é a narroterapia. São narrativas de fatos e sentimentos. Palavras sem nome, tímidas, nunca saíram de dentro, sempre morreram na garganta. Palavras com almas de puta que pelo menos enrubescem como as prostitutas de Doistoéviski, certamente um alívio para o pensamento, o mais arisco dos animais.


    Espero que vc aceite meu convite e siga meu blog, será um prazer ver seu rosto ali.


    Abraços

    http://narroterapia.blogspot.com/

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