Da brisa que congela, foge a palavra.
As gravidades do clima ameaçam-lhe o movimento, transgridem-lhe o pulsar.
Para a rima violada, resta o conformismo de morrer em hipotermia.
Mas tu, que és fogueira da inspiração, promete abrigo ao verbo.
Adjetivo e advérbio, ao fio da noite ou ao estalar do amanhecer, bebem do café quente de tuas idéias e em tua alma se esquentam.
Belo este fogo de Prometeu que tens na ponta dos dedos!
Dedicado a uma já iniciada amizade.
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Miguel,
ResponderExcluirNa primeira vez que percorri este escrito, senti que ele queria falar algo para mim. Instantes partiram e logo depois surge teu recado! Bá, estou encantada com o que li!
Mas tu, que és fogueira da inspiração, promete abrigo ao verbo.
Faltam-me palavras precisas para agradecer a este escrito! Posso colocar no meu blog?
Abraços,
E o verbo quente, incandescente, afaga.
ResponderExcluirLinda dedicatória!
Beijo